20 de janeiro de 2021

Tendências em Gestão Financeira para 2021

Confira o resumo do que foi o ano de 2020 com foco em gestão financeira e as previsões de possíveis cenários para o ano que se inicia.

Não é nenhuma surpresa quando digo que 2020 foi um ano de incertezas. O próprio Gestão da Crise, o portal no qual sou mantenedor, não foi planejado em 2019, e sim no início da pandemia. 

A segunda quinzena de março foi um marco no Brasil. As empresas começaram a perceber que a situação ia além de uma “gripezinha” e que algo incerto estava acontecendo, algo que teria o desdobramento de uma crise. E foi isso que aconteceu.

Um pânico geral se instalou no fim de março/começo de abril, vide as cotações da bolsa e o cenário foi mais agressivo para os que não estavam com a gestão financeira em dia e bem planejada. Em junho, possivelmente, foi o mês em que começamos a entender o rumo que as coisas estavam tomando, entender a tendência.

Já no início do segundo semestre até o momento, alguns setores conseguiram bater recordes de faturamento e vendas. Por exemplo, nunca se vendeu tantos móveis como agora. O mercado imobiliário também está aquecido. Com o auxílio monetário de R$600,00 do governo, mais as medidas econômicas, surtindo efeito positivo, muitos setores sofreram com a falta de matéria-prima. 

Gestão financeira: o fator decisivo

Na Conversa com Executivos, realizada pelo Gestão da Crise, foram trocadas reflexões relevantes sobre os desafios no pós pandemia e você pode acessá-la clicando aqui.  Temos alguns segmentos que ainda estão em crise, sem uma perspectiva de melhora, como é o caso do setor de viagens e entretenimento como um todo. 

Como dito anteriormente, 2020 foi um ano de muita incerteza e somente os que estavam preparados em 2019 e já haviam feito o “dever de casa” em gestão financeira, conseguiram passar o ano. Aqueles que já não estavam fazendo, sofreram muito, ainda estão sofrendo muito ou até mesmo chegaram a fechar as portas.

Gestão financeira: fator decisivo

Possíveis cenários econômicos para 2021

Já discutido previamente em nossos artigos, temos que trabalhar com pelo menos quatro cenários para uma gestão financeira de qualidade. São eles:

Cenário V: Uma recuperação rápida da economia, com uma queda muito grande no começo mas uma rápida retomada de negócios;

Cenário U: Talvez tenhamos que nos preparar para um cenário em onda U, onde a recuperação será um pouco mais lenta, levando um tempo para os negócios retomarem a uma certa normalidade;

Cenário W: Com uma visão mais pessimista e conservadora, o cenário W é  repleto de oscilações.  Com a vacina já começando a ser aplicada e contribuindo para um novo ânimo no mercado, vem a segunda onda de Coronavírus e a incerteza da administração da vacina;

Cenário I: A projeção mais pessimista de todas, onde a economia cai e não retorna. Esse, por pior que possa ser, também deve constar ao elaborar a gestão financeira.

Como se preparar para esses diferentes cenários?

É possível que trabalhar com orçamento e gestão financeira nunca tenha sido tão fundamental como está sendo atualmente. De nada adianta estar preparado para apenas um cenário, e sim para diversos, com estratégias estabelecidas para cada um.

Se a perspectiva é de retomar a economia em 2021 e ter um excelente ano, qual será a estratégia de investimento a ser utilizada?  E a de contratação? A de marketing? Todas essas questões desdobradas em inúmeros cenários.

A chave é trabalhar com o “e se”, trabalhar com as possibilidades. E se não der certo? E se não acontecer? Portanto, ter um plano estratégico com ações claras para esses cenários é fundamental. Assim, terei uma gestão pró-ativa, e não uma reativa, que acontece somente depois. Já estará preparado com antecedência para qualquer cenário que possa acontecer. 

>> Acesse também: EBITDAC: Como o mundo pode ser diferente pós pandemia.

Equipe Value

O fim do auxílio emergencial

Infelizmente, não há indicativos de repetição do auxílio emergencial do governo, comprometendo o ponto de vista fiscal. Mas quais são os cenários possíveis de acontecer? O auxílio do governo pode ser dividido em duas áreas

A primeira é a que anda com as próprias pernas e não depende dele, como é o caso do agronegócio. A perspectiva para este setor continua sendo muito positiva, com uma atuação muito forte. E, por ser independente, deve prosseguir muito bem. 

O setor da construção civil conta com a questão da taxa de juros estar bem reduzida, e por não compensar deixar o dinheiro parado, as pessoas têm investido mais na construção civil. E, consequentemente, fomenta toda uma cadeia.

Já a segunda área é dos setores que podem ser bem impactados por estarem diretamente ligados ao auxílio emergencial. Como é o caso do setor de bens de consumo, o de indústria e o de alimentos. Principalmente os que atendem públicos de classe C e D.

Gestão financeira é com a Value

Entendeu a importância de uma boa gestão financeira e que ela pode ser decisiva no sucesso ou fracasso do seu negócio? Com a Value, você estará preparado para enfrentar qualquer adversidade em 2021, graças às nossas projeções de múltiplos cenários. Vamos conversar?

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