Diante dos impactos da pandemia global, muitas empresas enxergaram a necessidade de entender melhor seus fluxos financeiros a fim de otimizar suas atividades para reduzir custos ou aumentar receitas, e o fluxo de caixa pode ser um grande aliado nessa revisão.
Você já montou o fluxo de caixa da sua empresa?
Uma das principais perspectivas do negócio que devem ser revisadas em momentos de crise econômica é o fluxo de caixa.
Para empresas que se importam com seu funcionamento e sustentabilidade futuras, é de grande importância que assumam 3 grandes óticas, são elas:
Curto prazo (60 - 90 dias)
Acompanhando a entrada e saída de dinheiro de uma forma diária ou semanal (compromissos já firmados vendas, compras, recebimentos já programados), levando em conta valores palpáveis e já firmados.
Médio prazo (próximos 12 meses)
Inserindo na ótica as compras que espera fazer, com as projeção de produção e estoque, e carteira de vendas que já possui… E assim entender as previsões de venda e receita que pagarão os custos. Com essas programações, automaticamente se gera um de caixa, que permite entender se as vendas médias do período serão o suficiente para manter o funcionamento ou se serão necessários ajustes. ex: com as minhas previsões de custos de funcionamento preciso de 1 milhão por mês (isso é realista para o período?)
Médio/Longo prazo (12+ meses)
(fluxo indireto) Aqui se enxerga de forma estratégica a diferença entre lucro e caixa (pois está com o lucro orçado) para que se faça gestão sobre a necessidade de capital de giro, políticas internas e de recebimento e projeção de retomada de recursos. Com a aplicação dessa projeção de fluxo de caixa é possível uma traçar estratégias diferentes, fazendo a mesclagem entre o fluxo indireto com o orçamento.
“Hoje em dia nós vemos muitos negócios grandes, bem estruturados, com uma cultura de analisar orçamento e resultado muito empregada, mas com a necessidade de se desenvolver mais quando a gente fala de caixa. Então o fluxo de caixa tem sido a ferramenta mais importante em relação a ótica do negócio.”
Os tipos de Fluxo de Caixa
Ao se construir projeções de Fluxo de Caixa existem dois tipos de approach, sendo um essencial e o outro complementar, são eles:
Fluxo de caixa direto – Que indica exatamente o comportamento financeiro do seu negócio, explicitando de forma real o que se recebe e o que se paga.
Fluxo de caixa Indireto – Esse se comporta como uma política, que complementa o primeiro quando se pensa em períodos longos.
Nele estabelecemos prazos, políticas, valores de investimento, estrutura de capital… conciliando o fluxo como o planejamento estratégico e projeção de futuro da sua empresa.
Seja realista
Na visão dos nossos especialistas “Não adianta fazer um orçamento com um lucro enorme, sendo que a necessidade do caixa para fazer aquele lucro é muito superior a ele, e muitas vezes a empresa não tem condições nem crédito para isso.”
O fluxo de caixa traz pro orçamento uma visão realista das coisas, dando a possibilidade de gestores entenderem as necessidades do negócio e não criarem expectativas infundadas, que levam times à exaustão e impactam diretamente na produtividade e clima organizacional.
Para empresas sem orçamento, a montagem do fluxo de caixa depende de algumas premissas sobre venda, prazo, compra, estocagem. só assim ele fica coerente para a implementação do fluxo indireto, visando o médio e longo prazo.
A sua empresa já possui um Fluxo de Caixa estruturado? Os profissionais da Value estão à disposição para ajudar o seu negócio a se preparar para o futuro de forma realista e sustentada. Agende uma conversa pelo botão disponível no final deste artigo, estamos aguardando o seu contato.
Nosso time preparou uma série, que te permite explorar outros temas fundamentais para empresas em tempos de crise, como questões Fiscais, Fornecedores e Folha de Pagamento. Ela chama “Gestão dos 4 F’s em Tempos de Crise” e você pode acessá-la em nossas redes sociais ou pelo Portal Gestão da Crise.